Licença médica: “Quando Macron diz que não gosta que as pessoas digam que trabalhar é difícil, ele envia a mensagem errada.”
Mudanças no mundo do trabalho e a redução das medidas de prevenção pelo governo estão cobrando um alto preço dos dias de licença médica, explica o ergonomista Serge Volkoff, especialista na relação entre idade, trabalho e saúde.
Ao combater médicos que prescrevem em excesso e limitar a primeira licença médica, o governo está abordando o problema certo?
Serge Volkoff
Ergonomista especialista na relação entre idade, trabalho e saúde
Metade dos dias de licença médica são devidos a ausências com duração superior a seis meses, segundo dados da Previdência Social. Isso se aplica a cânceres, doenças cardiovasculares, acidentes graves, etc.
Esses períodos de licença médica estão aumentando devido às sucessivas reformas previdenciárias, reforçadas pelo fator demográfico do baby boom. Os avanços médicos também devem ser levados em consideração. Pessoas que estariam mortas ou incapacitadas há trinta anos agora são melhor tratadas e rastreadas mais precocemente, por exemplo, para câncer de mama.
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L'Humanité
